quarta-feira, 8 de junho de 2011

Será que é saudade?


Descobri que não consigo escrever aqui regularmente, mas vou tentar me esforçar para que saia alguma coisa de vez em quando... Estou prestes a completar mais uma primavera (no meu caso mais um inverno já que nasci em pleno mês de junho), de qualquer forma, essa é uma época em que paro para pensar no que conquistei ao longo desses poucos anos de vida (se bem que estou virando uma Balzaquiana).
Alguns anos atrás, jamais me imaginei dando aulas no mesmo colégio em que cursei o ensino fundamental, na verdade jamais me imaginei nessa profissão. Enfim, chego aos trinta aninhos de vida, com a mesma alegria de meus quinze, porém bem mais pé no chão que naquela época... rs
Conquistei muitos amigos, me afastei de outros tantos, mas essa é a vida não é? Gente que chega e gente que sai.
Por que estou escrevendo tudo isso? Não sei... as palavras foram brotando e achei por bem não podá-las, pelo menos não agora... talvez daqui algum tempo eu ache necessário retificar algumas coisas, mas por enquanto acho que vou indo bem.
Ao lado, uma foto tirada ainda ontem... rs bjs

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Balanço de 2010

Hoje, no ultimo dia do ano, resolvi parar um pouco e fazer um balanço de 2010. Foi um ano maravilhoso, comecei com o pé direito com uma semana incrível no Rio de Janeiro, cidade realmente maravilhosa.
Em abril mudei de emprego, estou trabalhando na minha área de formação. No começo foram muitos os desafios, mas hoje vejo que todos valeram a pena, aprendi muito, cresci muito também...
Não que tudo tenha sido ótimo no ano que se finda, mas creio que o saldo é positivo. E que venha 2011 com todos os seus desafios para serem superados e todas as suas alegrias para serem vividas...

Feliz 2011 a todos...

domingo, 26 de setembro de 2010

Diversão

Ontem estava na casa de minha grande amiga Sabrina, fizemos uns nachos, tomamos uma cervejinha e conversamos muito, colocamos mesmo as fofocas em dia. Depois fomos assistir Tv, um dos programas que vimos na MTV havia um povo em uma balada da Zona Sul do Rio. Ficamos analisando a cena... um bando de gente parada (não havia espaço para se mexerem) olhando para o palco (onde tinha alguém para animar a noite). Diante disso começamos uma discussão a respeito: 1º paga-se geralmente muito caro para ir a uma dessas baladas, 2º Vão lá pra ficarem parados olhando para o palco, 3º Não conseguem conversar por causa do barulho e 4º A maioria das pessoas que conhecem lá estão bêbados.... Isso não quer dizer que eu não goste de baladas, mas a conversa girou em torno de que, para se divertir não é necessário gastar muito ou ir a lugares da moda.
Ontem mesmo, nos divertimos falando besteira, rindo da vida... tem coisa melhor que ser Feliz? Felicidade é isso, ter a capacidade de se divertir com o que tem ao alcance das mãos...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Inferno Astral, será????

Dizem os que se dizem entendidos no assunto que inferno astral é o período de 30 dias que antecede a data do aniversário da pessoa. Até aí tudo bem, a gente fica meio deprimido quando lembra que está ficando velho (a), normalmente nos dias que antecedem nosso aniversário ficamos pensativos e, o que mais passa em nossas mentes é: Será que alguém vai lembrar?
Enfim, por que eu estou escrevendo isso hoje, quase três meses depois de meu aniversário? Simples, domingo definitivamente não foi o meu dia... sabe aqueles dias em que nada dá certo? Você sai de casa no horário, mas teu ônibus resolve sair adiantado, você resolve colocar uma roupa demais leve, de repente esfria ou vice-versa, enfim, vou parar de encher lingüiça e contar logo sobre meu fatídico domingo.
Pela manhã, tive uma reunião. Resolvi ir com um sapato lindo que eu havia comprado no dia anterior. Mas como todo sapato ou é lindo ou é confortável você já pode imaginar o que aconteceu né? Ainda bem que sou previnida e levei um par de havaianas na bolsa. Sim, o sapato não fugiu à regra e acabou com meus pés, especificamente com meus calcanhares, que ficaram em carne viva. Voltei pra casa, almocei e, mais tarde, a Sabrina me convidou para irmos ao Largo da Ordem tomar um chopp e colocar a conversa em dia. Pensei: tive uma manhã daquelas, vai ser bom espairecer (e esquecer o pé machucado). Coloquei um tamanco muito confortável (para não fugir à regra não muito bonito, já que era confortável).
Assim que cheguei no centro da cidade, em plena Praça Carlos Gomes adivinha o que me aconteceu? O tamanco arrebentou, fiquei descalça no centro da cidade em pleno domingo à tarde. Minha sorte foi que as Lojas Americanas ficam abertas também aos domingos e tinha uma do outro lado da rua (Adoro a Lojas Americanas), atravessei a Praça, a Rua e entrei pelos corredores da loja com os pés no chão e o tamanco arrebentado na mão, fui direto na arara das sandálias, comprei uma rasteirinha (dessas de plástico da Ipanema) com uma tira no calcanhar (graças a Deus a tira ficava abaixo do machucado que o outro sapato me fez (aquele sapato bonito do qual falei antes). Passei no caixa, paguei e já coloquei nos pés ante os olhos de pena ou de zoação de quem mais estava na loja.
Você deve estar pensando, quen não passou por uma situação dessas? Não sei de você, mas eu já passei por, pelo menos, três vezes (o que já faz de mim uma expert no assunto). Mas essas três vezes não me foram suficientes para aprender a lição (sapato ou é bonito ou é confortável) e, mais uma vez, escolhi o mais bonitinho.
Encontrei com a Sabrina em frente à Catedral e fomos para o Largo. Chegamos no bar que escolhemos, pedimos uma mesa, uma cerveja, uma porção e ficamos conversando. Pedimos a segunda cerveja e, quando fui servir o último golinho da garrafa, a garrafa tentou o suicídio. Pulou daquela "casquinha" que a mantém gelada, bateu na outra garrafa vazia e no copo levando-os junto consigo para o chão de paralelepípedo do Largo da Ordem. A garrafa se foi, levando consigo o copo e meu anonimato. Assim que todos ouvimos o barulho de vidro quebrando, gritei da minha mesa TRUCO!, graças a Deus o rapaz da mesa ao lado se compadeceu de minha situação, entrou na brincadeira, e gritou SEIS! Assim que o garçon chegou, tratei logo de pedir-lhe informações referentes ao buraco mais próximo, no qual eu poderia enfiar minha cabeça e me esconder. Graças a isso, as pessoas do bar agora estavam rindo comigo e não de mim (Há uma grande diferença entre uma coisa e outra, a segunda opção seria constrangedora).
Continuamos mais um tempo no bar, conversamos com algumas pessoas, até que resolvemos vir embora. Mas antes, deixamos boa parte das pessoas olhando pra cima, quando resolvemos (junto com alguns colegas da faculdade) ficar discutindo sobre as estrelas do céu e mostrá-las uns para os outros (como o povo é curioso...). Quando finalmente fomos embora, pegar nossos ônibus na Praça Rui Barbosa percebi que, aquela rasteirinha, bonitinha e que não pegava no calcanhar que eu havia comprado fez bolhas no vão dos meus dedos. Depois disso, dei graças a Deus que o domingo estava no fim, não faltava mais nada pra acontecer com meus pés ou comigo, pois já tive dor e constrangimento suficientes para até 2014.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Neve

Desde que eu era criança ouvi as histórias dos mais velhos falando sobre o dia que nevou em Curitiba. Lembro que, sempre que estava muito frio, eu perguntava pra minha mãe: "será que vai nevar?" Como eu queria brincar de fazer boneco de neve, sentir os flocos caindo... eu ia a cada 15 ou 20 minutos até a janela ver se já estava nevando.
Hoje, me peguei fazendo a mesma coisa, tamanho frio nessa cidade... foi legal relembrar essa época em que, tudo o que eu queria era saber se ia nevar em Curitiba de novo... além de olhar pela janela, fiz a mesma coisa que fazia anos atrás, perguntei pra minha mãe: Será que esse ano vai nevar aqui em Curitiba. Confesso que essa pergunta não foi somente carregada da vontade de ver neve, mas também veio uma extrema preocupação com aquelas pessoas que moram nas ruas ou em comunidades carentes. Pra mim é fácil, coloco mais agasalho, fico debaixo das cobertas... sei que ficar pensando somente no sofrimento dos outros não faz muita diferença para eles, mas creio que faça de mim uma pessoa um pouco melhor, mais agradecida a tudo o que tenho, que me foi dado e conquistado...
Mas, se nevar, certamente vou tirar muitas fotos e postá-las aqui... Por enquanto, vou postar umas fotos de uma geada que teve ano passado.



domingo, 1 de agosto de 2010

Domingo


Quando eu era criança, domingo era o dia mais esperado, pois era o dia em que eu encontraria meus primos na casa da vó e passaríamos o dia brincando... Reuniam-se os primos de perto e os de longe, adorávamos fingir que éramos os personagens de nossas novelas preferidas...
Domingo era dia de assistir "qual é a música", "Domingo no parque", o "Programa Silvio Santos". Entre uma brincadeira e outra descansávamos em frente à TV. Domingo era dia de ir ao Zoológico, ao Parque Alvorada andar de roda gigante, ao aeroporto ver os aviões chegando e saindo, tomar sorvete na sorveteria Rota do Avião, ou ir pescar lambari com a família... como era gostoso o domingo...
A impressão que tenho hoje é que o domingo passou a ser só mais um dia da semana, a correria do dia-a-dia é tanta que quando chega o final de semana, especialmente o domingo, acabamos passando o dia todo em frente à TV assistindo a programas que, na maioria das vezes, não gostamos, perdendo nosso tempo, ou como dizia Raul Seixas: sentados "no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar".
Quando nos damos conta do tédio que nos devora, já é tarde para querer fazer qualquer programa diferenciado, porque no dia seguinte temos que acordar cedo para trabalhar. Aí dizemos para nós mesmos: domingo que vem farei algo diferente, vou à feirinha ou ao parque... mas... a semana passa , chega novamente domingo... e... surpresa: fazemos exatamente a mesma coisa. Nada!
Por que estou falando sobre isso hoje? Porque deixei pra fazer algo diferente hoje, ir a um parque, passear ao ar livre e... voilà: amanheceu chovendo.... é muita sorte a minha...

sábado, 31 de julho de 2010

Para ser feliz


Estive pensando sobre o que é necessário para ser feliz, confesso que a frase de perfil de um contato do orkut e a letra de uma música do meu pai me ajudaram com isso: "Não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que eu tenho".
Muitas vezes ficamos tão preocupados em buscar a felicidade que nos esquecemos de ser feliz agora... a felicidade está nas pequenas coisas, num sorriso de criança (tem coisa mais meiga?), no olhar agradecido de um idoso, nas horas de papo-furado com nossos amigos, num lindo dia de sol, ou menos num dia frio, nublado (daqueles em que tudo o que queremos é um bom filme na tv, uma pipoquinha e a companhia das pessoas que amamos).
Lembrei também de uma música do meu tempo de criança da Turma Dó Ré Mi...

PARA SER FELIZ É PRECISO TER
ESSE CÉU AZUL NA IMENSIDÃO
É FAZER DA TRISTEZAS ESTRELAS A MAIS
E DO PRANTO UMA CANÇÃO
HÁ UM MUNDO BEM MELHOR
TODO FEITO PRA VOCÊ
É UM MUNDO PEQUENINO
QUE A TERNURA FEZ
HÁ UM MUNDO BEM MELHOR
TODO FEITO PRA VOCÊ
É UM MUNDO PEQUENINO
QUE A TERNURA FEZ


Ontem tive um desses momentos felizes, fui tomar um sorvete e "fofocar" com uma grande amiga minha, a Kátia... como rimos, lembramos momentos engraçados que vivemos juntas, pérolas das crianças que cuidamos... nossa, tanta coisa.... prometo que vou contar, qualquer dia, de nossa aventura no Show do O Rappa aqui em Curitiba... mas isso é outra história... por hora, só quero ser feliz....