sábado, 31 de julho de 2010

Para ser feliz


Estive pensando sobre o que é necessário para ser feliz, confesso que a frase de perfil de um contato do orkut e a letra de uma música do meu pai me ajudaram com isso: "Não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que eu tenho".
Muitas vezes ficamos tão preocupados em buscar a felicidade que nos esquecemos de ser feliz agora... a felicidade está nas pequenas coisas, num sorriso de criança (tem coisa mais meiga?), no olhar agradecido de um idoso, nas horas de papo-furado com nossos amigos, num lindo dia de sol, ou menos num dia frio, nublado (daqueles em que tudo o que queremos é um bom filme na tv, uma pipoquinha e a companhia das pessoas que amamos).
Lembrei também de uma música do meu tempo de criança da Turma Dó Ré Mi...

PARA SER FELIZ É PRECISO TER
ESSE CÉU AZUL NA IMENSIDÃO
É FAZER DA TRISTEZAS ESTRELAS A MAIS
E DO PRANTO UMA CANÇÃO
HÁ UM MUNDO BEM MELHOR
TODO FEITO PRA VOCÊ
É UM MUNDO PEQUENINO
QUE A TERNURA FEZ
HÁ UM MUNDO BEM MELHOR
TODO FEITO PRA VOCÊ
É UM MUNDO PEQUENINO
QUE A TERNURA FEZ


Ontem tive um desses momentos felizes, fui tomar um sorvete e "fofocar" com uma grande amiga minha, a Kátia... como rimos, lembramos momentos engraçados que vivemos juntas, pérolas das crianças que cuidamos... nossa, tanta coisa.... prometo que vou contar, qualquer dia, de nossa aventura no Show do O Rappa aqui em Curitiba... mas isso é outra história... por hora, só quero ser feliz....

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Eleições

Em época de eleições, vou colocar aqui no meu cantinho uma música de autoria do meu pai, que fala sobre alguns de nossos políticos. Espero que gostem e, se puderem, comentem... "Chega de trabalhar" é o nome da música....

terça-feira, 27 de julho de 2010

Dia dos avós


Ontem, 26 de julho, foi comemorado o dia dos avós. Esse dia foi escolhido por ser o dia de Sant'Ana e São Joaquim, os avós de Jesus (pais de Maria).
Lembrei muito de meus avós ontem (eles já estão junto de Deus). A vó Maria, mãe de meu pai, morava no mesmo quintal que eu junto com meu vô José. A vó Maria era aquele tipo de pessoa que fazia tudo pelos netos (ajudou a criar alguns). Lembro de uma vez que passou um desses vendedores de picolé, meus primos fizeram uma cena daquelas porque queriam a todo custo um. Aí, ela chamou o vendedor, pediu os picolés e disse: o senhor volte semana que vem pra receber que hoje não tenho dinheiro, quando ele quis argumentar ela retomou a fala, ninguém mandou o senhor vir aqui atiçar as crianças (claro que ela pagou no dia combinado). Era muito simples ela, não sabia ler nem escrever, lembro que eu voltava da escola e queria ensiná-la, mas não era a criança mais paciente do mundo... logo queria sair brincar com meus primos... vó Maria dizia que eu era sua bonequinha de louça...
Vô José era ranzinza que só ele... ai de quem duvidasse de qualquer uma das histórias mirabolantes que ele contava, era mula-sem-cabeça, saci, lobisomem e toda sorte de assombrações. Se alguém dissesse que tais coisas não existiam, ele cerrava o punho de uma das mãos e socava a palma da outra e dizia: se eu to falando é porque tem, eu vi...
Meu avô por parte de mãe, o vô Salvador, eu não cheguei a conhecer. Faleceu três meses antes de eu nascer, mas sempre que ouço contarem histórias sobre ele (e são muitas) sinto somo se o tivesse conhecido, entendo Renato Russo quando falou de uma saudade de tudo que ainda não havia visto. É essa saudade que sinto do vô Salvador, do colo, das broncas, dos beijos e abraços que nunca pôde me dar, chega a dar uma pontinha de inveja dos meus primos mais velhos por isso. Era um bom homem, isso eu sei, não há quem fale dele sem uma ponta de admiração.
Minha avó Adéllia, essa conheci bem. Morava a poucos metros de minha casa. Ela foi morar com Deus há dois anos. Sempre gostei muito de ouvir suas histórias, sempre que ia a sua casa pedia pra me contar as coisas que haviam acontecido com minha mãe, meus tios e meus primos mais velhos, na época da "casa velha", as pessoas incomuns que passaram por sua vida, alguns andarilhos a quem ela e vô Salvador davam abrigo no celeiro. Era muito religiosa ela, um exemplo em nossa comunidade, muito querida por todos também... tanto que grande parte dos vizinhos a chamavam de vó.
Quantas lembranças desses meus avós queridos, foram tantas brincadeiras, broncas, risos, choros, conselhos... Tanto amor e carinho... por isso eu digo para todos que ainda tem seus "velhinhos", cuidem bem deles, um dia sentiremos saudades até das vezes que ficamos só olhando-os dormir, cuidando para ver se precisam de algo, se a respiração está normal. Quando passa, sentimos falta até mesmo daquilo que achávamos difícil de suportar, das manias que não entendíamos, das vezes que tomaram partido dos outros primos quando achávamos que nós é que tínhamos razão...
Onde vocês estiverem vô Salvador, vó Adéllia, vô José e vó Maria, sempre vou amar vocês... SEMPRE...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dia-a-dia

Nas pequenas coisas podemos observar a beleza que o mundo pode nos oferecer. Porém, muitas vezes, estamos tão ocupados que acabamos por não perceber. Já notou que podemos passar diariamente por uma árvore, flores, etc. e não as notamos? Esses dias, passei por um lugar que sempre passava e não havia notado que a árvore que sempre esteve ali tinha sido cortada e, pelo jeito, já a algum tempo, pois nem mesmo os galhos estavam mais no chão.
Então, vai aqui um conselho: Prestemos mais atenção, não somente nas árvores que encontramos pelo caminho, mas também nas pessoas que encontramos ao longo de nossas vidas... pode ser que um dia elas não mais estejam entre nós e percebamos, não sem dor, que nem nos demos conta de quando foi que elas saíram de nossas vidas, aí pode ser tarde demais...

domingo, 25 de julho de 2010

free counters

Pedido de desculpas

Amigos


Bom dia, estava pensando em como seria minha vida sem meus amigos. Cheguei à conclusão de que seria extremamente chata. Não que meus amigos sejam as pessoas mais perfeitas do mundo (isso também seria muito chato), mas são os melhores amigos que Deus poderia ter me concedido.
Como disse Oscar Wilde:



Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Obs. O desenho acima foi feito pelo meu primo Maurício Herrera... Deus deu a ele esse dom maravilhoso de se expressar através do desenho...

sábado, 24 de julho de 2010

Retorno



Olá, faz muito tempo que não apareço por aqui, não tanto por falta de tempo, mas pela falta de costume de fazê-lo. Prometi a mim mesma que vou tentar manter essa casa atualizada, tenho certeza de que não será fácil, mas que chata seria a vida se tudo nela fosse fácil não é mesmo? Tudo seria tão previsível... Bom, espero poder cumprir minha promessa, quem sabe não me torne mesmo uma blogueira... haha