sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Balanço de 2010

Hoje, no ultimo dia do ano, resolvi parar um pouco e fazer um balanço de 2010. Foi um ano maravilhoso, comecei com o pé direito com uma semana incrível no Rio de Janeiro, cidade realmente maravilhosa.
Em abril mudei de emprego, estou trabalhando na minha área de formação. No começo foram muitos os desafios, mas hoje vejo que todos valeram a pena, aprendi muito, cresci muito também...
Não que tudo tenha sido ótimo no ano que se finda, mas creio que o saldo é positivo. E que venha 2011 com todos os seus desafios para serem superados e todas as suas alegrias para serem vividas...

Feliz 2011 a todos...

domingo, 26 de setembro de 2010

Diversão

Ontem estava na casa de minha grande amiga Sabrina, fizemos uns nachos, tomamos uma cervejinha e conversamos muito, colocamos mesmo as fofocas em dia. Depois fomos assistir Tv, um dos programas que vimos na MTV havia um povo em uma balada da Zona Sul do Rio. Ficamos analisando a cena... um bando de gente parada (não havia espaço para se mexerem) olhando para o palco (onde tinha alguém para animar a noite). Diante disso começamos uma discussão a respeito: 1º paga-se geralmente muito caro para ir a uma dessas baladas, 2º Vão lá pra ficarem parados olhando para o palco, 3º Não conseguem conversar por causa do barulho e 4º A maioria das pessoas que conhecem lá estão bêbados.... Isso não quer dizer que eu não goste de baladas, mas a conversa girou em torno de que, para se divertir não é necessário gastar muito ou ir a lugares da moda.
Ontem mesmo, nos divertimos falando besteira, rindo da vida... tem coisa melhor que ser Feliz? Felicidade é isso, ter a capacidade de se divertir com o que tem ao alcance das mãos...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Inferno Astral, será????

Dizem os que se dizem entendidos no assunto que inferno astral é o período de 30 dias que antecede a data do aniversário da pessoa. Até aí tudo bem, a gente fica meio deprimido quando lembra que está ficando velho (a), normalmente nos dias que antecedem nosso aniversário ficamos pensativos e, o que mais passa em nossas mentes é: Será que alguém vai lembrar?
Enfim, por que eu estou escrevendo isso hoje, quase três meses depois de meu aniversário? Simples, domingo definitivamente não foi o meu dia... sabe aqueles dias em que nada dá certo? Você sai de casa no horário, mas teu ônibus resolve sair adiantado, você resolve colocar uma roupa demais leve, de repente esfria ou vice-versa, enfim, vou parar de encher lingüiça e contar logo sobre meu fatídico domingo.
Pela manhã, tive uma reunião. Resolvi ir com um sapato lindo que eu havia comprado no dia anterior. Mas como todo sapato ou é lindo ou é confortável você já pode imaginar o que aconteceu né? Ainda bem que sou previnida e levei um par de havaianas na bolsa. Sim, o sapato não fugiu à regra e acabou com meus pés, especificamente com meus calcanhares, que ficaram em carne viva. Voltei pra casa, almocei e, mais tarde, a Sabrina me convidou para irmos ao Largo da Ordem tomar um chopp e colocar a conversa em dia. Pensei: tive uma manhã daquelas, vai ser bom espairecer (e esquecer o pé machucado). Coloquei um tamanco muito confortável (para não fugir à regra não muito bonito, já que era confortável).
Assim que cheguei no centro da cidade, em plena Praça Carlos Gomes adivinha o que me aconteceu? O tamanco arrebentou, fiquei descalça no centro da cidade em pleno domingo à tarde. Minha sorte foi que as Lojas Americanas ficam abertas também aos domingos e tinha uma do outro lado da rua (Adoro a Lojas Americanas), atravessei a Praça, a Rua e entrei pelos corredores da loja com os pés no chão e o tamanco arrebentado na mão, fui direto na arara das sandálias, comprei uma rasteirinha (dessas de plástico da Ipanema) com uma tira no calcanhar (graças a Deus a tira ficava abaixo do machucado que o outro sapato me fez (aquele sapato bonito do qual falei antes). Passei no caixa, paguei e já coloquei nos pés ante os olhos de pena ou de zoação de quem mais estava na loja.
Você deve estar pensando, quen não passou por uma situação dessas? Não sei de você, mas eu já passei por, pelo menos, três vezes (o que já faz de mim uma expert no assunto). Mas essas três vezes não me foram suficientes para aprender a lição (sapato ou é bonito ou é confortável) e, mais uma vez, escolhi o mais bonitinho.
Encontrei com a Sabrina em frente à Catedral e fomos para o Largo. Chegamos no bar que escolhemos, pedimos uma mesa, uma cerveja, uma porção e ficamos conversando. Pedimos a segunda cerveja e, quando fui servir o último golinho da garrafa, a garrafa tentou o suicídio. Pulou daquela "casquinha" que a mantém gelada, bateu na outra garrafa vazia e no copo levando-os junto consigo para o chão de paralelepípedo do Largo da Ordem. A garrafa se foi, levando consigo o copo e meu anonimato. Assim que todos ouvimos o barulho de vidro quebrando, gritei da minha mesa TRUCO!, graças a Deus o rapaz da mesa ao lado se compadeceu de minha situação, entrou na brincadeira, e gritou SEIS! Assim que o garçon chegou, tratei logo de pedir-lhe informações referentes ao buraco mais próximo, no qual eu poderia enfiar minha cabeça e me esconder. Graças a isso, as pessoas do bar agora estavam rindo comigo e não de mim (Há uma grande diferença entre uma coisa e outra, a segunda opção seria constrangedora).
Continuamos mais um tempo no bar, conversamos com algumas pessoas, até que resolvemos vir embora. Mas antes, deixamos boa parte das pessoas olhando pra cima, quando resolvemos (junto com alguns colegas da faculdade) ficar discutindo sobre as estrelas do céu e mostrá-las uns para os outros (como o povo é curioso...). Quando finalmente fomos embora, pegar nossos ônibus na Praça Rui Barbosa percebi que, aquela rasteirinha, bonitinha e que não pegava no calcanhar que eu havia comprado fez bolhas no vão dos meus dedos. Depois disso, dei graças a Deus que o domingo estava no fim, não faltava mais nada pra acontecer com meus pés ou comigo, pois já tive dor e constrangimento suficientes para até 2014.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Neve

Desde que eu era criança ouvi as histórias dos mais velhos falando sobre o dia que nevou em Curitiba. Lembro que, sempre que estava muito frio, eu perguntava pra minha mãe: "será que vai nevar?" Como eu queria brincar de fazer boneco de neve, sentir os flocos caindo... eu ia a cada 15 ou 20 minutos até a janela ver se já estava nevando.
Hoje, me peguei fazendo a mesma coisa, tamanho frio nessa cidade... foi legal relembrar essa época em que, tudo o que eu queria era saber se ia nevar em Curitiba de novo... além de olhar pela janela, fiz a mesma coisa que fazia anos atrás, perguntei pra minha mãe: Será que esse ano vai nevar aqui em Curitiba. Confesso que essa pergunta não foi somente carregada da vontade de ver neve, mas também veio uma extrema preocupação com aquelas pessoas que moram nas ruas ou em comunidades carentes. Pra mim é fácil, coloco mais agasalho, fico debaixo das cobertas... sei que ficar pensando somente no sofrimento dos outros não faz muita diferença para eles, mas creio que faça de mim uma pessoa um pouco melhor, mais agradecida a tudo o que tenho, que me foi dado e conquistado...
Mas, se nevar, certamente vou tirar muitas fotos e postá-las aqui... Por enquanto, vou postar umas fotos de uma geada que teve ano passado.



domingo, 1 de agosto de 2010

Domingo


Quando eu era criança, domingo era o dia mais esperado, pois era o dia em que eu encontraria meus primos na casa da vó e passaríamos o dia brincando... Reuniam-se os primos de perto e os de longe, adorávamos fingir que éramos os personagens de nossas novelas preferidas...
Domingo era dia de assistir "qual é a música", "Domingo no parque", o "Programa Silvio Santos". Entre uma brincadeira e outra descansávamos em frente à TV. Domingo era dia de ir ao Zoológico, ao Parque Alvorada andar de roda gigante, ao aeroporto ver os aviões chegando e saindo, tomar sorvete na sorveteria Rota do Avião, ou ir pescar lambari com a família... como era gostoso o domingo...
A impressão que tenho hoje é que o domingo passou a ser só mais um dia da semana, a correria do dia-a-dia é tanta que quando chega o final de semana, especialmente o domingo, acabamos passando o dia todo em frente à TV assistindo a programas que, na maioria das vezes, não gostamos, perdendo nosso tempo, ou como dizia Raul Seixas: sentados "no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar".
Quando nos damos conta do tédio que nos devora, já é tarde para querer fazer qualquer programa diferenciado, porque no dia seguinte temos que acordar cedo para trabalhar. Aí dizemos para nós mesmos: domingo que vem farei algo diferente, vou à feirinha ou ao parque... mas... a semana passa , chega novamente domingo... e... surpresa: fazemos exatamente a mesma coisa. Nada!
Por que estou falando sobre isso hoje? Porque deixei pra fazer algo diferente hoje, ir a um parque, passear ao ar livre e... voilà: amanheceu chovendo.... é muita sorte a minha...

sábado, 31 de julho de 2010

Para ser feliz


Estive pensando sobre o que é necessário para ser feliz, confesso que a frase de perfil de um contato do orkut e a letra de uma música do meu pai me ajudaram com isso: "Não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que eu tenho".
Muitas vezes ficamos tão preocupados em buscar a felicidade que nos esquecemos de ser feliz agora... a felicidade está nas pequenas coisas, num sorriso de criança (tem coisa mais meiga?), no olhar agradecido de um idoso, nas horas de papo-furado com nossos amigos, num lindo dia de sol, ou menos num dia frio, nublado (daqueles em que tudo o que queremos é um bom filme na tv, uma pipoquinha e a companhia das pessoas que amamos).
Lembrei também de uma música do meu tempo de criança da Turma Dó Ré Mi...

PARA SER FELIZ É PRECISO TER
ESSE CÉU AZUL NA IMENSIDÃO
É FAZER DA TRISTEZAS ESTRELAS A MAIS
E DO PRANTO UMA CANÇÃO
HÁ UM MUNDO BEM MELHOR
TODO FEITO PRA VOCÊ
É UM MUNDO PEQUENINO
QUE A TERNURA FEZ
HÁ UM MUNDO BEM MELHOR
TODO FEITO PRA VOCÊ
É UM MUNDO PEQUENINO
QUE A TERNURA FEZ


Ontem tive um desses momentos felizes, fui tomar um sorvete e "fofocar" com uma grande amiga minha, a Kátia... como rimos, lembramos momentos engraçados que vivemos juntas, pérolas das crianças que cuidamos... nossa, tanta coisa.... prometo que vou contar, qualquer dia, de nossa aventura no Show do O Rappa aqui em Curitiba... mas isso é outra história... por hora, só quero ser feliz....

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Eleições

Em época de eleições, vou colocar aqui no meu cantinho uma música de autoria do meu pai, que fala sobre alguns de nossos políticos. Espero que gostem e, se puderem, comentem... "Chega de trabalhar" é o nome da música....

terça-feira, 27 de julho de 2010

Dia dos avós


Ontem, 26 de julho, foi comemorado o dia dos avós. Esse dia foi escolhido por ser o dia de Sant'Ana e São Joaquim, os avós de Jesus (pais de Maria).
Lembrei muito de meus avós ontem (eles já estão junto de Deus). A vó Maria, mãe de meu pai, morava no mesmo quintal que eu junto com meu vô José. A vó Maria era aquele tipo de pessoa que fazia tudo pelos netos (ajudou a criar alguns). Lembro de uma vez que passou um desses vendedores de picolé, meus primos fizeram uma cena daquelas porque queriam a todo custo um. Aí, ela chamou o vendedor, pediu os picolés e disse: o senhor volte semana que vem pra receber que hoje não tenho dinheiro, quando ele quis argumentar ela retomou a fala, ninguém mandou o senhor vir aqui atiçar as crianças (claro que ela pagou no dia combinado). Era muito simples ela, não sabia ler nem escrever, lembro que eu voltava da escola e queria ensiná-la, mas não era a criança mais paciente do mundo... logo queria sair brincar com meus primos... vó Maria dizia que eu era sua bonequinha de louça...
Vô José era ranzinza que só ele... ai de quem duvidasse de qualquer uma das histórias mirabolantes que ele contava, era mula-sem-cabeça, saci, lobisomem e toda sorte de assombrações. Se alguém dissesse que tais coisas não existiam, ele cerrava o punho de uma das mãos e socava a palma da outra e dizia: se eu to falando é porque tem, eu vi...
Meu avô por parte de mãe, o vô Salvador, eu não cheguei a conhecer. Faleceu três meses antes de eu nascer, mas sempre que ouço contarem histórias sobre ele (e são muitas) sinto somo se o tivesse conhecido, entendo Renato Russo quando falou de uma saudade de tudo que ainda não havia visto. É essa saudade que sinto do vô Salvador, do colo, das broncas, dos beijos e abraços que nunca pôde me dar, chega a dar uma pontinha de inveja dos meus primos mais velhos por isso. Era um bom homem, isso eu sei, não há quem fale dele sem uma ponta de admiração.
Minha avó Adéllia, essa conheci bem. Morava a poucos metros de minha casa. Ela foi morar com Deus há dois anos. Sempre gostei muito de ouvir suas histórias, sempre que ia a sua casa pedia pra me contar as coisas que haviam acontecido com minha mãe, meus tios e meus primos mais velhos, na época da "casa velha", as pessoas incomuns que passaram por sua vida, alguns andarilhos a quem ela e vô Salvador davam abrigo no celeiro. Era muito religiosa ela, um exemplo em nossa comunidade, muito querida por todos também... tanto que grande parte dos vizinhos a chamavam de vó.
Quantas lembranças desses meus avós queridos, foram tantas brincadeiras, broncas, risos, choros, conselhos... Tanto amor e carinho... por isso eu digo para todos que ainda tem seus "velhinhos", cuidem bem deles, um dia sentiremos saudades até das vezes que ficamos só olhando-os dormir, cuidando para ver se precisam de algo, se a respiração está normal. Quando passa, sentimos falta até mesmo daquilo que achávamos difícil de suportar, das manias que não entendíamos, das vezes que tomaram partido dos outros primos quando achávamos que nós é que tínhamos razão...
Onde vocês estiverem vô Salvador, vó Adéllia, vô José e vó Maria, sempre vou amar vocês... SEMPRE...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dia-a-dia

Nas pequenas coisas podemos observar a beleza que o mundo pode nos oferecer. Porém, muitas vezes, estamos tão ocupados que acabamos por não perceber. Já notou que podemos passar diariamente por uma árvore, flores, etc. e não as notamos? Esses dias, passei por um lugar que sempre passava e não havia notado que a árvore que sempre esteve ali tinha sido cortada e, pelo jeito, já a algum tempo, pois nem mesmo os galhos estavam mais no chão.
Então, vai aqui um conselho: Prestemos mais atenção, não somente nas árvores que encontramos pelo caminho, mas também nas pessoas que encontramos ao longo de nossas vidas... pode ser que um dia elas não mais estejam entre nós e percebamos, não sem dor, que nem nos demos conta de quando foi que elas saíram de nossas vidas, aí pode ser tarde demais...

domingo, 25 de julho de 2010

free counters

Pedido de desculpas

Amigos


Bom dia, estava pensando em como seria minha vida sem meus amigos. Cheguei à conclusão de que seria extremamente chata. Não que meus amigos sejam as pessoas mais perfeitas do mundo (isso também seria muito chato), mas são os melhores amigos que Deus poderia ter me concedido.
Como disse Oscar Wilde:



Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Obs. O desenho acima foi feito pelo meu primo Maurício Herrera... Deus deu a ele esse dom maravilhoso de se expressar através do desenho...

sábado, 24 de julho de 2010

Retorno



Olá, faz muito tempo que não apareço por aqui, não tanto por falta de tempo, mas pela falta de costume de fazê-lo. Prometi a mim mesma que vou tentar manter essa casa atualizada, tenho certeza de que não será fácil, mas que chata seria a vida se tudo nela fosse fácil não é mesmo? Tudo seria tão previsível... Bom, espero poder cumprir minha promessa, quem sabe não me torne mesmo uma blogueira... haha